terça-feira, 5 de outubro de 2010

FERNÃO CAPELO GAIVOTA


Fernão Capelo Gaivota é um romance de Richard Bach, publicado em 1970. Publicado originalmente nos Estados Unidos com o título de "Jonathan Livingston Seagull — a story", foi lançado neste mesmo ano no Brasil como "A História de Fernão Capelo Gaivota" pela editora Nórdica.

Sinopse

Uma gaivota de nome Fernão decide que voar não deve ser apenas uma forma para a ave se movimentar. A história desenrola-se sobre o fascínio de Fernão pelas acrobacias que pode modificar e em como isso transtorna o grupo de gaivotas do seu clã. É uma história sobre liberdade, aprendizagem e amor.

Parte I

A primeira parte do livro mostra o jovem Fernão Capelo Gaivota frustrado com o materialismo e o significado da conformidade e da limitação da vida de gaivota. Ele é tomado pela paixão pelos vôos de todos os tipos, e sua alma decola como os seus experimentos e emocionantes triunfos de ousadia e feitos aéreos. Eventualmente, a sua falta de conformismo à limitada vida de gaivota leva-o a entrar em conflito com o seu bando, e os virar contra ele. Ele torna-se um maldito. Não por isso, Fernão continua seus esforços para atingir objetivos e vôos mais altos, muitas vezes bem sucedidos, mas eventualmente sem conseguir tanto quanto desejaria. Ele é, em seguida, encontrado por duas radiantes gaivotas que explicam-lhe que ele já aprendeu muito, e que agora elas estão lá para ensinar-lhe mais. Ele então passa a segui-las.

Parte II

Na segunda parte, Fernão transcende a uma outra sociedade onde todas as gaivotas desfrutam da paixão pelo vôo. Ele só é capaz de praticar essa habilidade após duras horas de muito treino de vôo. Nesta outra sociedade, o respeito real surge em contradição com a força coercitiva que estava mantendo o antigo bando junto. O processo de aprendizagem, que liga os professores altamente experientes aos aluno dedicados, é aumentado a quase um nível sagrado, sugerindo que esta pode ser a verdadeira relação entre homem e Deus. O autor considera que certamente humano e Deus, independentemente de todas as enormes diferenças, estão compartilhando algo de grande importância que podem vincular-los juntos: "Você tem de compreender que uma gaivota é uma ilimitada idéia de liberdade, uma imagem da Grande Gaivota ". Ela sabe que você tem que ser fiel a si mesmo.

Parte III

A introdução à terceira parte do livro é composta pelas últimas palavras da professora de Fernão: "continuar trabalhando para amar". Nesta parte Fernão entende que o espírito não pode ser verdadeiramente livre sem a capacidade de perdoar, e o caminho do progresso passa pela capacidade de tornar-se um professor - e não somente pelo do trabalho árduo como um aluno. Fernão volta para o antigo bando para compartilhar suas idéias e as suas descobertas recentes e grande experiência, pronto para a difícil luta contra as atuais normas da referida sociedade. A capacidade de perdoar parece ser uma obrigatoriedade para a condição de passagem.

"Vocês querem voar tão grande a ponto de perdoar o bando, e aprender, e voltar a eles um dia e trabalhar para ajudá-los a se conhecer?" Fernão pergunta ao seu primeiro estudante antes de iniciar as conversações. A idéia de que os mais fortes podem atingir mais por deixar para trás os mais fracos amigos parece totalmente rejeitada.
Daí, o amor e o perdão merecem respeito e parecem ser igualmente importantes para libertar-se da pressão de obedecer às regras apenas porque são comumente aceitas.

3 comentários:

  1. Indentifico-me muito com esse romance!! Por mais literatura juvenil que pareça, é o que eu tenho querendo ver neste mundo. Pena que o ser humano é tão limitado a aceitar regras de sociedade. Algo que nosprende de forma absolutamente triste e chata. Seria bom, se cada um de nós pudéssemos ser como Fernão. Onde a única regra, é aprender e depois encinar.

    ResponderExcluir
  2. Eu odeio esse negócio de sociedade ditar regras.Odeio,Nivaldo.
    Só faço aquilo que eu acho certo.E quem quiser falar de mim,pode falar.Não dou a mínima.
    Quem sabe da minha vida sou eu,quem tem que vivê-la,sou eu.Se estou bem ou não com minha vida,eu que sei.
    E só perdoo se conseguir perdoar.Não finjo perdão para ser bem vista por ninguém.
    Não faço nada para agradar pessoa alguma,mas para ficar bem comigo,
    Nem sempre é fácil você ser quem é,não andar segundo regras que inventaram para você,como se alguém fosse seu dono.
    Eu gostei muito do texto...

    ResponderExcluir
  3. É muito chato.Se vc não corresponde a sociedade, vc é diferente, é ruim, ´e estranho. Sabe Su, como se vc tivesse que ser o que eles querem, e não vc próprio, é revoltante!!

    ResponderExcluir