As diferenças entre o chopp claro e o chopp escuro
Nos bares, em festas e ocasiões especiais, há dois tipos de
chopp que fazem enorme sucesso: o claro e o escuro. No entanto, não são
todas as pessoas que sabem a diferença entre essas duas bebidas.
A diferença mais óbvia entre o chopp claro
e escuro está justamente na tonalidade das bebidas. Enquanto a versão
clara possui cor dourada, o chopp escuro pode ser encontrado nos tons
caramelo, preto e marrom, variando entre as marcas.
Essa tonalidade diferenciada do chopp escuro é obtida em seu processo
de fabricação, através do uso de materiais especiais, como o malte
torrado. Quanto mais torrado for o malte utilizado na fabricação da
bebida, mais escuro será o chopp.
Devido ao fato de trazer em sua composição o malte torrado, o chopp escuro também se diferencia do claro por possuir aromas e sabores variados, agradando os paladares mais exigentes.
O chopp escuro se caracteriza por ter os sabores doce e amargo mais
equilibrados, o que não acontece na versão clara da bebida. Por isso, o
chopp escuro conquista tanto homens como mulheres que preferem bebidas
menos amargas.
Além disso, o malte mais torrado dá notas diferentes para o chopp,
como as de chocolate e café, o que torna a versão escura da bebida mais
complexa do que a clara, que tem aroma e sabor semelhantes ao da
tradicional cerveja.
Outra característica que distingue o chopp escuro do claro é sua
textura, que é mais cremosa, proporcionando uma experiência gustativa
singular a quem procura uma bebida diferenciada para provar.
Curiosamente, a tonalidade escura do chopp não é somente produto do
uso de malte torrado na fabricação da bebida. Algumas empresas utilizam o
xarope de açúcar ou o caramelo para produzir o chopp escuro,
adicionando essas matérias-primas depois do processo de filtragem da
bebida.
Quando o chopp escuro possui a adição de xarope de açúcar ou
caramelo, ele tende a ser levemente mais adocicado do que as versões
produzidas apenas com o malte torrado. Justamente por ser mais doce,
esse tipo de chopp escuro é perfeito para ser harmonizado com doces e
sobremesas em jantares ou almoços especiais.
Cuidado com o suco de caixinha que dá para o seu filho
Eles são mais práticos. Você agita, tira o canudinho do saquinho
plástico, espeta na caixinha e pronto. Seu filho já pode se hidratar com
um suco geladinho. Fora que a criança não vai olhar torto para aquela
caixinha com o desenho de seu personagem favorito e vai querer levar
para qualquer lugar, como no lanchinho da escola. Mas, quanto estamos
pagando por essa tal praticidade?
Uma pesquisa realizada pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do
Consumidor) divulgada nesta semana faz um alerta aos pais. Ao beber a
maioria desses sucos, nossos filhos estão consumindo muito açúcar e
pouca fruta. De acordo com o Idec, foram testados em laboratório 31
mostras de néctares de sete marcas: Activia, Camp, Dafruta, Dell Vale,
Fruthos, Maguary e Sufresh, em diferentes sabores.
Todas as amostras foram aprovadas na maioria dos quesitos técnicos,
como acidez total. Porém, no que diz respeito à quantidade de fruta, dez
produtos (32%) foram reprovados. De acordo com o estudo, eles
simplesmente não contêm o teor de polpa ou suco de fruta exigido por
lei. Segundo a norma do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento atualmente em vigor, o percentual mínimo de fruta varia de
10% a 40%, dependendo do sabor do néctar.
O Idec informou que a marca Maguary teve o pior resultado: três dos
cinco néctares da marca avaliados têm uma quantidade menor de fruta do
que o esperado. As marcas Camp, Dafruta, Fruthos e Sufresh tiveram, cada
uma, dois sabores reprovados nesse quesito. Somente as bebidas da
Activia e da Dell Vale foram aprovadas em todos os sabores.
Por incrível que pareça, a legislação brasileira não obriga os
fabricantes a declararem o teor de açúcar na tabela nutricional. Também
não há um parâmetro nacional para avaliação do teor deste ingrediente,
então, o Idec usou como base um semáforo nutricional que é utilizado no
Reino Unido.
Neste teste, os produtos são classificados nas cores vermelho,
amarelo e verde. Os que são classificados como vermelho, caso do Activia
e do Dell Vale, por exemplo, tem mais de 12,5 gramas para cada 100 ml. A
maior parte das amostras analisadas (67%) receberam a cor amarela, ou
seja, tem entre 5,1 e 12,4 gramas para 100 ml.
A nutricionista do Idec, Ana Paula Bortoletto, diz que muitas
pessoas confundem néctar com suco. Segundo ela, o suco é feito
praticamente só de fruta (e de água, em alguns casos) e não pode conter
substâncias “estranhas”; já o néctar, além de apresentar só uma parcela
de fruta, ainda contém açúcar e aditivos químicos, como corantes e
antioxidantes.
Depois de ser feita a pesquisa, o Idec lançou uma ação chamada “Agite
(-se) antes de beber”. A ideia é orientar e conscientizar os pais sobre
levar esse tipo de produto para dentro de casa. Um vídeo foi feito para
mostrar a reação de quatro crianças com idades entre 6 e 12 anos lendo o
rótulo de bebidas que elas costumam beber. “Os pais precisam saber que
são bebidas açucaradas e que, assim como os refrigerantes, não podem ser
consumidas sem restrição”, explica a nutricionista do Idec, Ana Paula
Bortoletto.
No vídeo, é possível ver uma das crianças ficar surpresa ao ver que
no suco de uva também tem suco de maçã. O chamado mix de sabores é muito
comum, porém, na caixinha é dado destaque para uma única fruta. Segundo
o Idec, o mix de sabores não é proibido, desde que haja pelo menos 30%
do ingrediente natural. “Como o suco de maçã é mais barato, ele é
adicionado em outros sucos. Para chegar mais perto do suco de uva, por
exemplo, eles acabam utilizando mais aromatizante e corantes”, comenta.
O levantamento mostrou ainda que as marcas Dafruta e Maguary são as
que mais fazem mix de sabores e só informam ao consumidor em letras
pequenas na lateral da embalagem e com cores que dificultam a leitura,
diz o Idec. As duas marcas foram reprovadas também no teste na avaliação
de rotulagem.
QUAIS AS ALTERNATIVAS?
A nutricionista aconselha os pais a fazer suco natural em casa e
congelar na quantidade que a criança vai levar, por exemplo, para a
escola. “Na hora do lanchinho ele estará gelado e na temperatura ideal
para ser consumida”, orienta. Segundo ela, o suco também não deve ser
coado pois boa parte dos nutrientes e fibras são perdidos desta maneira.
Outra dica é preferir consumir sempre que possível a fruta in natura e
beber muita água.
Como nós não conseguimos identificar direito o que está escrito
naquelas letrinhas minúsculas nas embalagens, a nutricionista aconselha a
procurar produtos que tenham a menor lista. “Quanto mais produtos, mais
artificial é”, comenta.
OUTRO LADO
A Ebba, responsável pelas marcas Maguary e Dafruta, afirma que todos
os néctares que foram analisados apresentam o percentual de fruta
correto, conforme estabelecido pela legislação. Em nota, a empresa
afirma que a comprovação veio por meio de laudos de contraprova de
testes feitos pelo laboratório da Unesp.
Já General Brands, da marca Camp, afirma que todas as medidas
necessárias para a verificação dos produtos apontados na análise estão
sendo tomadas e que está encaminhando a amostras para reanálise.
A WOW! Nutrition, que responde pela marca Sufresh, afirma prezar pela
qualidade de seus produtos, respeito aos direitos dos consumidores e a
legislação. A empresa informa que conduzirá novas análises nos néctares
avaliados e, “caso sejam comprovadas as divergências apontadas pelo
instituto, a empresa tomará as medidas necessárias “.
A Del Valle afirma que a avaliação do Idec confirma que a empresa
atua de acordo com a lei e que não usa conservante ou corantes
artificiais. A empresa diz ainda que a lei não estabelece um valor
diário de referência para o consumo de açúcares e que respeita o limite
mínimo estabelecido. A Danone, dona da marca Activia, garante que seus
produtos estão de acordo com a legislação.
Procurada, a Bebidas Brasil Kirin, produtora do Fruthos, não retornou o contato do Maternar.
Óleo de canola é amplamente reconhecido como o mais sadio óleo para
salada e cozimento disponível para os consumidores. Ele foi
desenvolvido por hibridação da colza. O óleo de colza é tóxico porque
contém quantidades significativas de uma substância perigosa chamada de
ácido erúcico. O óleo de Canola contém somente traços de ácido erúcico e
seu perfil peculiar de ácidos graxos, rico em ácido oléico e reduzido
em gorduras saturados, o faz particularmente benéfico pela prevenção de
doença do coração. Também contém quantidades significativas de ácidos
graxos ômega – 3, que também têm mostrado serem benéficos à saúde. Isso é
que a indústria alimentar afirma sobre o óleo de canola.
Óleo de Canola é uma substância venenosa, um óleo industrial que
não pertence ao corpo. Contém “o infame agente do gás mostarda da guerra
química”, hemaglutininas e glicosídeos tóxicos; causa a doença da vaca
louca, cegueira, desordens nervosas, adesão de hemácias e depressão do
sistema imunológico. Isso é o que falam os detratores do óleo de canola e
me incluo nestes!
Como fica o consumidor para se situar entre as conflitantes afirmações a
respeito desse produto? Seria o óleo de canola um sonho que virou
realidade ou um veneno mortal? E por que a canola capturou um espaço tão
marcante entre os óleos utilizados pelos alimentos processados?
Amigos, este post poderá ser um pouco “chato” de se ler, uma vez que
apresento um pouco de história para que compreendam pelo menos uma parte
de todo lobby que a indústria faz para que novos produtos sejam
lançados e aceitos pela comunidade médica como saudáveis. Me parece um
verdadeiro circo, onde profissionais de saúde viam os palhaços. A
indústria lança, médicos aceitam, espalham as idéias absurdas, população
paga um preço altíssimo no momento em que acredita e fica cada vez mais
doente e aí por diante. Mas existem pessoas se beneficiando muito com
isto tudo: Indústria alimentícia, farmacêutica e em última instância, os
próprios profissionais de saúde que se amparam e vivem das doenças, ou
seja, será que teremos uma solução real?
O Óleo de Canola é um verdadeiro veneno, adicionado dentro do Brasil
inclusive em formulações infantis como o NAN e virou sinônimo de saúde
para 9 em cada 10 profissionais da área da saúde infelizmente.
Para aqueles que não terão “paciência” de ler o post, recomendo que não
usem, não comprem, mas façam uso do Óleo de Côco Extra Virgem ok? Para
os interessados, escrevi um artigo sobre os benefícios do óleo de côco.
HISTÓRIA OCULTA
Vamos começar com um pouco de história. O período de tempo é o
meados da década de 1980 e a indústria alimentar está tendo um problema.
Em coordenação com a Associação Americana do Coração (American Heart
Association), com numerosas agências governamentais e com departamentos
de nutrição das principais universidades, a indústria vinha promovendo
os óleos poliinsaturados como uma alternativa saudável para o coração em
relação às gorduras saturadas “obstruidoras de artérias”.
Desafortunadamente, estava vez ficando mais claro que os
poliinsaturados, particularmente o óleo de milho e o óleo de soja,
causariam numerosos problemas de saúde, inclusive e especialmente o
câncer.1
A indústria estava amarrada. Não poderia continuar utilizando
quantidades grandes de óleos poliinsaturados líquidos e proclamarem seus
saudáveis predicados face às evidências que acabariam por demonstrar
seus perigos. Mas esses mesmos fabricantes não podiam retornar ao
emprego tradicional e saudável de gorduras saturadas – manteiga,
toicinho, banha, gordura de coco e óleo de palma – sem causar um
alvoroço. Além disso, essas gorduras têm um alto custo para as
implacáveis margens de lucro da indústria.
A solução foi abraçar o uso de óleos monoinsaturados, tal como o
óleo de oliva (azeite). Estudos tinham mostrado que o óleo da azeitona
tem um efeito “melhor” do que os óleos poliinsaturados nos níveis de
colesterol e em outros parâmetros do sangue. Além disso, Ancel keys e
outros promotores da idéia da dieta cardíaca (diet-heart Idea)
tinham popularizado a noção que a dieta do Mediterrâneo – rico em azeite
em conjunto com imagens de uma existência despreocupada sob o sol
daquelas ilhas – protegeria contra a doença cardíaca e assegurava uma
vida longa e saudável.
O Instituto Nacional do Coração, Pulmão e Sangue (NHLBI) patrocinou o
Primeiro Seminário sobre Monoinsaturados da Philadelphia. A reunião foi
presidida por Scott Grundy, um prolífico escritor e apologista da noção
de que o colesterol e as gorduras de origem animal causam doença do
coração. Aqui um dos primeiros GRANDES erros da história da medicina
moderna, pois a população está pagando o preço desta informação infame a
qual tantos profissionais de saúde continuam aceitando e divulgando.
Mas os representantes da indústria de óleo comestível, incluindo a
Unilever, estavam presentes. O Segundo Seminário sobre Monoinsaturados
tomou lugar em Bethesda, Maryland, no início de 1987. O dr. Grundy foi
associado a Claude Lenfant, cabeça do NHLBI, e os oradores incluíam Fred
Mattson, que tinha passado muitos anos na Proctor e Gamble, e o
cientista Holandês Martign Katan, que mais tarde viria a publicar
pesquisas que mostravam os problemas com os ácidos graxos “trans”. Nessa
época os artigos que exaltavam as virtudes de óleo de oliva começavam a
aparecer na imprensa popular.
O problema para a indústria é que não haveria azeite suficiente no
mundo para atender suas necessidades. E, como a manteiga e outros
gorduras tradicionais, o óleo da azeitona seria também bem mais caro
para utilização em alimentos processados. A indústria precisaria de um
óleo monoinsaturado menos dispendioso.
O óleo de colza (Rapeseed oil) era um óleo monoinsaturado que tinha
sido usado extensivamente em muitas partes do mundo, notavelmente na
China, Japão e Índia. Contém quase 60% de ácidos graxos monoinsaturados
(comparado aos quase 70 por cento do azeite). Desafortunadamente,
quase dois terços dos ácidos graxos monoinsaturados da colza é ácido
erúcico, um ácido graxo monoinsaturado com 22 carbonos, que está
associado com a doença de Keshan, caracterizada por lesões fibróticas do
coração.
CRIANDO O MARKETING
Em 1978, a indústria firmou o termo “canola”, para o “Óleo
canadense” (Canadian Oil), uma vez que essa nova colza foi originada no
Canadá. “Canola” também soava de forma semelhante a expressões positivas
na língua inglesa: “can do” and “payola” – muito favoráveis na
linguagem do jargão do marketing. Entretanto, o nome novo não emplacou
até o início da década de 90.
O desafio inicial para Conselho Canadense da Canola seria o fato de
que a colza não tinha recebido o status de GRAS (Geralmente reconhecido
como seguro) pelo FDA americano (Administração de Alimentos e
Medicamentos, órgão que regula a liberação de alimentos e medicamentos
nos EUA, NT.) Uma mudança na regulamentação seria necessária antes que a canola pudesse ser comercializada nos Estados Unidos. 4 Precisamente
como isso aconteceu não foi revelado, mas o status de GRAS foi
concedido em 1985, pelo qual, existe rumores, de que o governo Canadense
teria gasto 50 milhões de dólares pela liberação.
Como a canola foi dirigida ao crescente número de consumidores
preocupados com sua saúde, as técnicas de marketing teriam que ser mais
sutis do que as técnicas de propaganda televisa dos “junk foods”. A
indústria teria que administrar o manejo do perfeito casamento entre a
ciência com o óleo canola – reduzido teor de gordura saturada e rico em
monoinsaturados. Adicionalmente, o óleo de canola contém mais de 10% de
ômega-3, a descoberta mais recente que os nutricionistas tinham
estabelecido. A maioria dos americanos são deficientes em ômega-3, um
ácido graxo que tinha sido demonstrado como benéfico para o coração e
para o sistema imunológico. O desafio seria como comercializar este
ácido graxo, um verdadeiro “sonho que virou realidade”, para os
consumidores mais esclarecidos.
O óleo Canola começou a aparecer nas receitas de livros de saúde
afiados, como o de Andrew Weil e Barry Sears. A técnica foi exaltar as
virtudes da dieta do Mediterrâneo e do azeite (de oliva) no texto, e
então listar “óleo de oliva ou óleo de canola” nas receitas. Um
informante na indústria da editoração nos disse que desde os anos 90 os
maiores editores não iriam aceitar livros de receitas, se eles não
incluíssem canola como ingrediente.
A estratégia da indústria da canola – conferências científicas, promoção para consumidores diferenciados através de livros como The Omega Diet e
de artigos em seções de saúde de jornais e revistas – obteve êxito. No
final dos anos 90 a canola tinha voado alto, e não apenas nos EUA.
Atualmente China, Japão, Europa, México, Bangladesh e Paquistão, todos
compram quantidades significativas. A canola cresce bem em ambientes
áridos tais como a Austrália e as planícies Canadenses, onde se tornou
na principal lavoura econômica. É o óleo de escolha em mercados de
alimentos saudáveis como o Fresh Fields (comidas integrais), e
cresce como item de supermercado. É comumente utilizado em margarinas
sendo amplamente recomendado para redução do colesterol. A canola
hidrogenada é utilizada cada vez mais em frituras, especialmente em
restaurantes.
PERIGOS
Artigos relacionados com os perigos do óleo de colza são rampantes
na Internet, a maior parte originado de um artigo, “Cegueira, doença da
Vaca Louca Doença e o óleo Canola (Blindness, Mad Cow Disease and Canola Oil)” de John Thomas, que apareceu na revista Perceptions, de março/abril de 1996.
Glicosídeos ou glicosinolatos (compostos que produzem açúcar pela
hidrólise) são encontrados na maior parte dos membros da família
brassica, incluindo brócolis, couve, repolho e nas mostardas. Eles
contêm enxofre (não arsênico), o que dá um aroma picante aos vegetais
tipo as mostardas e as crucíferas. Estes compostos são goitrogênicos
(provocador de bócio, na tireóide, NT.) e devem ser neutralizados pelo
cozimento ou pela fermentação. Como os alimentos à base de colza têm
altas taxas de glicosídeos, não poderia ser usados em quantidades
grandes como ração para animais.
As hemaglutininas, substâncias que promovem a coagulação do sangue e
que prejudica o crescimento, é encontrado na porção protéica da
semente, embora vestígios podem aparecer no óleo.
OS ESTUDOS
Os primeiros estudos publicados sobre o novo óleo foram
desenvolvidos em 1978 com recursos de pesquisa da Unilever na Holanda e
obviamente não trariam informações ruins a respeito deste produto
desenvolvido por eles próprios, não é mesmo? Em estudos iniciais, os
animais alimentados com colza com altas taxas de ácido erúcico mostraram
retardo de crescimento e mudanças indesejáveis em vários órgãos,
especialmente o coração, uma descoberta que provocou a assim chamada
“crise do ácido erúcico” o que impeliu os geneticistas da planta a
desenvolver versões novas da semente.
Por último, estudos empreendidos nas Divisões de Pesquisa de Saúde e
Toxicologia de Ottawa, Canadá, descobriu que ratos criados para terem
pressão do sangue elevada e propensos ao acidente vascular cerebral têm
uma expectativa de vida menor quando são alimentados com o óleo de
canola sendo a única fonte de lipídios. Os resultados de um estudo
posterior sugeriram que o culpado seria um composto esteróide do óleo,
que “tornaria a membrana celular mais rígida” e contribuindo para o
encurtamento da vida dos animais.
Todos estes estudos apontam na mesma direção – que o óleo de
canola definitivamente não é saudável ao sistema cardiovascular. Como o
óleo de colza, seu predecessor, o óleo canola está associado com lesões
fibróticas no coração. Também causa deficiência de vitamina E, mudanças
indesejáveis nas plaquetas, e encurta a expectativa de vida de ratos
(propensos ao derrame), quando esse óleo é a única fonte lipídica da
dieta. Além disso, parece retardar o crescimento, o que faz com que o
FDA não permita o uso de óleo de canola em fórmulas infantis.19 (Fórmulas infantis comerciais vendidas no Brasil, como o NAN®, da Nestlé, têm óleo de canola em sua composição, NT.). Um verdadeiro absurdo, não é mesmo?
Quando gorduras saturadas são adicionados à dieta, os efeitos
indesejáveis de óleo canola são suavizado, por incrível que pareça, pois
tudo o que nós sempre ouvimos falar é que gordura saturada faz mal, mas
já escrevi um artigo demonstrando que esta informação é completamente
equivocada.
PROCESSAMENTO
Uma grande parte do óleo de canola utilizado nos
alimentos processados foi “endurecida” através do processo de
hidrogenação, o que introduz altos níveis de ácidos graxos trans no
produto final, algo em torno de 40%. De fato, os hidrogenados do óleo
canola são muito atrativos, pois são melhores que os óleos de milho e de
soja, uma vez que os modernos métodos de hidrogenação tem ação
preferencial sobre o ômega – 3, e o óleo de canola é rico em ômega – 3.
Esses níveis mais altos trans significam vida mais longa para
esses alimentos processados nas prateleiras, uma textura crocante nos
biscoitos e nas bolachas – e mais riscos de doença crônica ao
consumidor.
O MITO DOS MONOINSATURADOS
A aceitação pelo consumidor do óleo de canola representa uma entre
uma série de vitórias da indústria de alimentos processados, cuja meta é
a substituição de todos os alimentos tradicionais pelos alimentos de
imitação, originados a partir de produtos derivados da soja, do milho,
do trigo, e outras sementes oleaginosas. O óleo de canola veio a salvar a
indústria uma vez que a promoção de óleos poliinsaturados, como soja e
milho, foi se tornando cada vez mais insustentável. Os cientistas
poderiam endossar o óleo canola com boa intenção, como se fosse um óleo
saudável para o coração, com suas reduzidas taxas de gordura saturada,
com suas altas taxas de monoinsaturados e por ser uma boa fonte de
ômega-3.
Mas a maior parte do ômega–3 do óleo de canola é transformado em gorduras trans durante o processo de desodorização; e pesquisas continuam a provar que a gordura saturada é necessária e altamente protetora.
O excesso de ácido oléico (o tipo de ácido graxo monoinsaturado do
azeite e do óleo canola) cria desequilíbrio a nível celular que pode
inibir a produção de prostaglandinas. Em um estudo, o consumo excessivo
de gordura monoinsaturadas estaria associado com um risco aumentado de
câncer de mama.
Sobre as autoras:
Mary G. Enig, PhD é a autora de “Know Your Fats: The Complete Primer for Understanding the Nutrition of Fats, Oils, and Cholesterol, Bethesda Press, maio, 2000.Peça sua cópia no site: www.enig.com/trans.html.
Que o refrigerante não é saudável não é novidade, mas quais são realmente os males que esta bebida causa? De acordo com o Huffington Post,
tomar refrigerante pode aumentar o risco de ataques cardíacos e
osteoporose. Além disso, por ser rico em açúcar, o consumo de
refrigerante provoca o aumento de peso. Veja a seguir outros malefícios
da bebida, listados pelo Huffington Post. Ataques cardíacos - Pesquisadores da Harvard descobriram que
ingerir uma bebida açucarada por dia aumenta 20% o risco de um homem ter
um infarto durante um período de 22 anos. O risco se intensificou com o
aumento das bebidas doces consumidas. Síndrome metabólica e doença hepática gordurosa - Mesmo que a
pessoa não ganhe peso, o refrigerante açucarado pode ser prejudicial
para a saúde cardiovascular - especialmente para as mulheres. As
mulheres que ingerem bebidas adoçadas com açúcar são mais propensas a
desenvolver níveis elevados de triglicérides - gordura no sangue.
Pesquisadores descobriram que as mulheres que consumiam pelo menos duas
porções de refrigerante por semana, eram quatro vezes mais suscetíveis a
ter altos níveis de triglicérides. Esta gordura passa a envolver os
órgãos. como o fígado, o que pode contribuir para risco elevado de
doença coronariana cardíaca, diabetes tipo 2 e acidente vascular
cerebral. Ganho de peso - Naturalmente, ao consumir calorias extras
ocorre o aumento de peso. Mesmo refrigerante diet podem levar a
problemas. Dados recentes demonstraram uma associação entre a bebida sem
açúcar e o aumento da cintura. Osteoporose - Um ingrediente na cola pode prejudicar o cálcio
dos ossos. Um estudo de pesquisadores da Tufts University descobriu que
mulheres que relataram beber apenas três colas por semana tinham uma
perda óssea média de 4% em locais como os quadris do que as mulheres que
consumiam outra bebida. Os refrigerantes de cola contêm ácido fosfórico
aromatizante. Segundo o autor principal do estudo, Kathleen Tucker, a
substância causa maior acidez no sangue, o corpo então usa o cálcio dos
ossos para neutralizar o ácido no organismo. Diabetes tipo 2 - Diabetes anda de mãos dadas com a obesidade
e o consumo elevado de açúcar. Um estudo com 90 mil mulheres mostrou
que as que ingeriam uma ou mais bebidas açucaradas (como refrigerante ou
suco) foram duas vezes mais propensas a desenvolver diabetes tipo 2. As
bebidas doces aumentam o nível de glicemia de jejum e resistência à
insulina.
Você já pensou o que acontece com seu organismo depois de tomar uma
Coca-Cola geladinha? Veja aqui, passo-a-passo, o que ocorre após ingerir
Coca-Cola.
Você já imaginou porque a Coca-Cola te deixa alegre? É porque ela te
deixa meio "alto", se é que vocês me entendem. Eles tiraram a cocaína da
fórmula há quase 100 anos, sabe porque? Porque ela era totalmente
redundante.
10 minutos - Uma quantidade parecida com 10 colheres de chá de
açúcar golpeiam seu organismo (100% da recomendação diária). Com essa
quantidade de açúcar, você só não vomita imediatamente porque o ácido
fosfórico quebra o enorme sabor de açúcar, permitindo que a Coca não
fique tão doce.
20 minutos - O açúcar do seu sangue aumenta, causando uma
explosão de insulina. Seu fígado responde transformando todo o açúcar em
gordura (que nesse momento é abundante).
40 minutos - A absorção de cafeína está completa. Suas pupilas
dilatam, sua pressão aumenta e, como resposta, seu fígado joga mais
açúcar em sua corrente sanguínea. Os receptores de adenosina no seu
cérebro são bloqueados, evitando que você fique entorpecido.
45 minutos - Seu corpo aumenta a produção de dopamina,
estimulando os centros de prazer do seu cérebro. Fisicamente, é
exatamente isso que acontece se você tomar uma dose de heroína.
60 minutos - O ácido fosfórico prende o cálcio, o magnésio e
zinco no seu intestino grosso, provocando um aumento no metabolismo.
Essa junção é composta por altas doses de açúcar e adoçantes
artificiais. Isso também faz você eliminar cálcio pela urina.
65 minutos - A propriedade diurética da cafeína começa a agir, e
faz você ter vontade de ir ao banheiro. Agora é certo que você ira
defecar a junção de cálcio, magnésio e zinco; que deveriam ir para seus
ossos, assim como o sódio e a água.
70 minutos - O entusiasmo que você sentia, passa. Você começa a
sentir falta de açúcar, que faz você ficar meio irritado e/ou com
preguiça. Essa hora você já urinou toda a água da Coca, mas não sem
antes levar junto alguns nutrientes que seu corpo iria usar para
hidratar o organismo e fortalecer ossos e dentes.
Isso tudo será seguido por uma enorme falta de cafeína em poucas horas. Menos de duas, se você for fumante.
Mas não tem problema, toma outra Coca-Cola aí que vai fazer você se sentir melhor.